Teleatendimento, comunicação e entretenimento
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Ambiência Acústica & Acústica na Prática
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Ambiência Acústica & Acústica na Prática

Ambiência Acústica // Teleatendimento, comunicação e entretenimento //

ENTRETENIMENTO, DEMONSTRATIVOS AMBIENTAIS COM E SEM O USO DE FONES DE OUVIDO (HEAD-SET)

Quais são os riscos envolvidos com as operações e atividades de teleatendimento? Essa pergunta remete a uma série de auto avaliações dos responsáveis das empresas pela exposição das atividades de teleatendimento, dentre, outras profissões que utilizam fones. Porque não é realizada periodicamente a avaliação da exposição dos colaboradores ao agente de risco ruído ocupacional? A resposta embora óbvia para as questões trabalhistas e previdenciárias, onde o foco está na prevenção é, infelizmente, muitas vezes respondidas por profissionais e prepostos de forma equivocada, pois insistem em não reconhecer a necessidade de identificação, reconhecimento e quantificação de um risco que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta como um problema mundial de saúde pública. Atualmente alguns prepostos respondem sobre este tema da seguinte forma: "a fiscalização não cobra", "não esta contemplado na NR-17 anexo II", "não há risco de exposição ao agente ruído por minha experiência na área", "não há indícios de perdas com nexo causal laboral", "é minha interpretação e opinião sobre o assunto", dentre outras respostas. Lembrando que o agente físico ruído ocupacional está contemplado claramente como agente de risco quantitativo na NR-9 e NR-15 anexos 1 e 2, além da Norma da Fundacentro NHO-01.


Então, para descaracterizar o risco ou o nexo causal laboral, é determinante a existência de medições quantitativas periódicas e não qualitativas. Além disso, alguns profissionais tendem passar a responsabilidade da exposição para os fornecedores de fone ou head-set. Sejam, realizando testes in loco, que embora importantes para a aquisição dentro de um processo que envolve questões de SSO, não devem ser aplicados para toda a população exposta, pois os ambientes e as atividades são diferentes e determinantes para a avaliação do risco. Não há como o fornecedor de head-set garantir que não haverá riscos, pois a exposição depende do volume, da tecnologia, da infra estrutura, das atividades, do lay-out, da acústica dos ambientes e da manutenção da empresa de Teleatendimento.


Acesse o site audio-dosimetria de fone para mais material (clique aqui). Veja também "Ruído em Telemarketing".


Ruido e Entretenimento: É reconhecido que a música pode causar perda auditiva, pois é caracterizada como agente de risco físico, embora criado para o prazer e o lazer. Contudo, orientações práticas para promover e proteger a audição com o apelo de salvaguardar as carreiras dos envolvidos, das pessoas que utilizam fones e tocadores de música todo dia, além da garantias dos contratantes e fornecedores.


Setores de música e do entretenimento podem ser definidos como aqueles em locais de trabalho onde a) há música ao vivo ou b) gravação de música c) onde são tocadas ou gerados sons em um restaurante, bar, casas públicas e noturnas, discoteca ou boate, música ao ar livre ao vivo ou dança dramáticas ao vivo. Nos países do primeiro mundo há uma grande preocupação dos envolvidos para com a saúde e a segurança dos trabalhadores e colaboradores visto as elevadas exposições a níveis de pressão sonora devido a falta de controle e orientação nos ambientes musicais (veja).


No 3RHsec.com você terá tudo sobre ruído no entretenimento e muito mais (clique aqui).

A indústria de entretenimento e lazer cobre uma ampla gama de atividades, desde feiras, shows a locais de cinema e de instalações esportivas como áreas de lazer. Para atender estas áreas deve-se usar áudio-dosímetros especiais homologados que medem na faixa de 31,5Hz à 16kHz ou 20Hz à 20kHz. Destaque aos equipamentos da CESVA DC112a e da Svantek SV 102 (veja mais aqui).

Perguntas e respostas:


1) Gerencio um teatro e durante um show recente um dos meus funcionários pediu proteção para ouvidos. Eu devo fornecer isso, qual é a minha responsabilidade?

Resposta: Sim. Independentemente se são artistas independentes ou não usar a proteção auditiva é uma questão relacionada a avaliação de risco, portanto, como empregador e corresponsável você é responsável por garantir que seus colaboradores não estejam expostos a níveis de ruído elevados que possam prejudicar sua audição. Você deve realizar uma avaliação adequada dos níveis de ruído e decidir os métodos para controlar o risco de exposição. Se você decidir que o equipamento de proteção pessoal, como a proteção auditiva, deve ser um desses métodos, então deve fornecer e avaliar essa medida de controle com laudos de eficiência de EPI em função dos dados do CA e das medições realizadas que devem compreender a faixa de 20Hz a 20kHz.


2) Os regulamentos de Controle de Ruído no Trabalho se aplicam aos membros da audiência em um show?

Resposta: Não. Estes regulamentos aplicam-se apenas às pessoas que trabalham no local, contudo, deve-se atender aos limites máximos permitidos para que não haja riscos eminentes de perda auditiva com níveis de pressão sonora máximos de 115 dB(A) RMS e 140 dBC Peak. Também é recomendado níveis inferiores a 98 dB(A) tanto para a acuidade acústica como evitar perdas temperárias pela exposição por longos períodos de tempo.



Nota: Vejam no Guia de Ruído no Entretenimento HSE (clique aqui) e baixem os app(s) NoiseAdVisor (veja). Destacar que no Brasil deve-se aplicar os critérios da NR 15 anexo 1 e 2.

ESTUDO DE CASO (HSE)

Durante muitos anos, Martin trabalhou como engenheiro de som, realizando uma série de tarefas. Ele frequentemente operava monitores de palco (PAs) com uma ampla variedade, formatos com diferentes artistas inclusive em festivais onde ele atuava como o engenheiro de som da "casa". Trabalhando na mesa de mistura condicionando a ambiência acústica do local.

Martin percebeu que tinha um problema quando o zumbido em seus ouvidos após um show nunca mais desapareceu, tornando uma característica permanente e muito irritante da sua vida. Depois de alguns meses a condição piorou e tornou difícil fazer seu trabalho. Ele procurou especialista que diagnosticou perda de audição induzida por nível de pressão sonora elevado (NPSE), com zumbido e uma condição chamada diacusia, onde as duas orelhas passou a sensação de ouvir um tom dado como dois tons distintos que definitivamente não é um bom atributo para quem trabalha com música. Martin teve que abandonar a engenharia dos sons ao vivo tendo que fazer outras atividades evitando NPSE. Passou a trabalhar numa empresa de "sistema de tecnologia de som" administrando e realizando a concepção de palcos e os alugueis de PAs. Ele agora está ativamente evitando ambientes sociais com sons altos, como pubs, shows e até festas. "Agora uso tampões moldados (protetores auditivos homologados) quando trabalho esporadicamente com shows. Gostaria de ter tomado alguma providência no início a partir de alguns passos básicos de proteção auditiva para me proteger há quinze anos quando comecei meu negócio. Ainda que pareça estranho um engenheiro de som usar protetores auditivos, ainda assim, eu preferiria lidar com isso do que ter que abandonar o emprego que amei e gostaria de trabalhar na minha vida toda.